COMO FOI O DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA PORAMÉRICA

PorAmérica, o programa de fortalecimento de organizações de base e estímulo à geração de renda impulsionado pela RedEAmérica, com a importante participação financeira do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, através do Fundo Multilateral de Investimentos – FUMIN, culmina suas operações em 2015 com resultados muito promissores. Conheça como foi o desenvolvimento do programa durante os seis anos de trabalho.

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PORAMÉRICA - A BUSCA DA SUSTENTABILIDADE DAS INICIATIVAS

PorAmérica abriu uma segunda convocatória em maio de 2011, com os projetos da primeira já em andamento. Em julho desse mesmo ano, Pilar Hernández assumiu a direção do programa e todas as atividades que envolviam essa segunda convocatória começaram a ser realizadas: sessões informativas, seleção e avaliação dos projetos, realização de convênios. Como o México teve que se retirar e estavam previstos seis países para o programa, a Guatemala foi convidada para fazer parte do programa e a sua vinculação foi realizada com uma iniciativa.

Um dos trabalhos que foram abordados nesse momento foi a continuação do SISE, o Sistema de Informação, Acompanhamento e Avaliação proposto para o programa. O SISE, como indica o nome, foi proposto para fazer o acompanhamento e a avaliação da gestão e dos resultados tanto dos projetos das ODBs como do programa como um todo.

O desenho e o desenvolvimento do SISE foi entregue em dezembro de 2010 à firma Cifras e Conceitos da Colômbia, que trabalhou na época junto com a RedEAmérica e a Unidade Executora do Programa na definição dos indicadores do sistema, segundo o marco lógico do programa. Era preciso determinar a linha de base de cada projeto para que a partir dela fosse alimentada a informação dos indicadores estratégicos e de gestão que refletissem o estado e o progresso de cada iniciativa. Foi desenhado então o software que permitia alimentar a informação, que foi colocado em funcionamento no final de 2012.

Em setembro de 2011, começou-se a trabalhar também no processo de sistematização previsto no terceiro componente do programa através da realização das primeiras oficinas na Colômbia para a definição dos objetivos, dos níveis e das perguntas orientadoras do processo.

A sistematização envolvia dois objetivos centrais: reunir as lições aprendidas por cada um dos atores do programa nos três níveis e fazer com que todos eles aprendessem a sistematizar.

O processo estava organizado em três níveis: nas ODBs, para sistematizar os projetos e as aprendizagens obtidas; nas EAs, para sistematizar o processo de acompanhamento dos projetos e de acompanhamento da sistematização; e na Unidade Executora, para sistematizar a estratégia geral do programa.

“Com a sistematização, além de ser elaborado um documento geral do programa, decidiu-se fazer um para cada projeto, ou seja, no final do programa existirão 70 documentos individuais de sistematização. Com a ajuda da consultora do programa, cada organização ou parceria de organizações construiu um documento de reflexão e análise da gestão do projeto, igualmente aprendeu a fazer a sistematização de outras experiências ou processos da organização”, ressalta a diretora de PorAmérica.

Em outubro de 2011, depois de 45 sessões de capacitação em desenho de projetos em 7 países, foram recebidas 51 propostas de projetos da segunda convocatória, que consistiam em: 24 do Brasil (país que participava pela primeira vez do programa), 10 da Colômbia, 9 do Equador, 4 da Argentina, 3 do Peru e 1 da Guatemala (país que também participava pela primeira vez do programa). Dos projetos anteriores, 44 foram aprovados, mas 4 deles desistiram, começando assim 40 projetos.

Nessa convocatória, duas novas entidades acompanhantes se uniram a PorAmérica, a fundação Gases do Caribe, da Colômbia, e a Fundação Carlos Novella, da Guatemala.

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